Trilhas FazGame

Os moradores de um bairro resolvem construir uma horta comunitária autossuficiente. Uma horta precisa de solo, sol e água. Tudo isso eles já tinham no seu bairro. Mas como fazer para que a água regasse a horta automaticamente? Pois é, era preciso construir um sistema de irrigação automático que bombeasse a água do riacho até a horta. Adivinha quem se animou para fazer o projeto dessa irrigação? Os alunos do 6º ano da escola do bairro! Para terem sucesso, precisarão estudar hidroeletricidade, a energia que vem da água. Será que eles vão conseguir?

O game acontece numa cidade que fica em um ambiente rural. Ali, uma escola e uma aldeia indígena convivem próximas. Tudo começa quando o líder indígena tem a ideia de usar computadores para vender o artesanato que se fabricava na aldeia, mas lá não havia estrutura alguma para se implantar energia. Ele pensa: 'Será que a escola saberia nos ajudar com esse problema?'. Para levar energia pra aldeia, os alunos do 6º ano se põem a estudar energia solar e, nisso, aprendem o que é energia sustentável e como funciona, além de precisarem resolver o problema da enchente que bloqueou a entrada na escola. Ao final, descobrem que lixo tem tudo a ver com enchentes e ainda acabam conhecendo o artesanato dos indígenas.

A partir de uma situação-problema, a vinda de uma tempestade de areia em plena cidade, abre-se a discussão sobre o quanto estamos sendo afetados diretamente por mudanças ambientais. As personagens terão que discordar entre si para que o game tenha diferentes pontos de vista sobre o tema, o que já vai exigir dos gamers uma habilidade de argumentação e ponderação. Ao longo desse percurso, será possível passar por temas como dinâmicas climáticas, mudanças do meio ambiente, impacto da atividade humana na Terra, e por aí vai!

A missão desta trilha é escolher um dos biomas brasileiros para que dois/duas amigos/as vivam a aventura de passar dois dias inteiros sem absolutamente mais nada além da roupa do corpo, qualquer dois objetos de sua escolha e um celular super poderoso que funciona em qualquer lugar do mundo, com bateria Infinita, resistente à água e a choques, mas limitado a duas consultas. A escolha do bioma vai determinar os conflitos vividos no game. Hora de elevar a imaginação a novos patamares!

Uma conversa entre colegas que começa com sonhos sobre o futuro profissional acaba tomando rumos surpreendentes: isso, na verdade, era um sonho e, nele, apareceu um gênio bem moderno que propõe o desafio de fazerem uma lista contendo tudo aquilo que gostariam de comprar. Os itens dessa lista levarão os colegas para universos alternativos, em que terão que lidar com a conscientização e consequências das matérias-primas utilizadas para produzir cada objeto. E aí, será que é possível mudar os hábitos de consumo depois de se ter informações detalhadas sobre as práticas de produção daquilo que consumimos?

O game acontece na Serrinha do Alambari (RJ), que está preparando uma grande festa para celebrar o aniversário de criação da sua Área de Proteção Ambiental. Os estudantes do 7º ano da escola local estão muito empolgados, mas se preocupam: será que a praça da cidade tem capacidade elétrica suficiente para ser usada no show da festa? E aí resolvem estudar como se calcula a energia elétrica que seria utilizada para o show que estão imaginando. E, lembrando que a sua cidade receberá muitos visitantes, aproveitam para divulgar a preservação da natureza.

O game se inspira na história real do menino que descobriu o vento porque, mesmo contrariando tudo e todos, insistiu em estudar e viu que poderia criar um moinho de vento para irrigar as plantações do seu povoado e, assim, tirar as pessoas da fome. No game, os estudantes discutem sobre o problema da fome em uma comunidade de baixa renda na região Nordeste do Brasil, porque o que eles plantam e colhem não é suficiente para alimentar todos os habitantes. Depois, partem para o estudo do funcionamento de torres eólicas e conversam com as autoridades locais, propondo organizar a 'Festa do Umbu' para juntar dinheiro e consertar a torre eólica da região.

Como assim não posso mais viver na terra em que nasci? Pois é, atualmente muitas pessoas estão sendo forçadas a migrar para outros lugares porque não é mais possível permanecer onde sempre estiveram. Às vezes é porque estão passando por privações, outras, porque estão sofrendo perseguição política ou religiosa e vidas estão em perigo. Mas como se dá essa mudança de culturas em uma migração? O que se perde, o que se ganha? Os estudantes vão criar personagens que viverão essa diversidade e dinâmica da população e aprenderão um pouco mais sobre cartografia para traçar deslocamentos em Geografia.

O que pode acontecer quando a turma chega no cinema para assistir a estreia de seu filme favorito e descobre que não vai haver sessão porque o cinema vai fechar por excesso de lixo e falta de pessoal? Os personagens terão que discutir o problema de descarte de detritos sólidos e propor uma solução ao gerente do cinema. Nisso, os estudantes aprenderão sobre produção de proposta, conversação espontânea, em Língua Portuguesa e produção, circulação e consumo de mercadoria em Geografia.

Na hora do recreio, a turma do 9° ano está conversando sobre o tamanho da quadra de esportes da escola. Os estudantes querem um espaço maior, porque gostam muito de praticar esportes. Então, eles decidem se organizar e fazer de tudo para conseguir a quadra dos seus sonhos. Em sua busca, descobrem que está havendo um programa que dá descontos na conta de luz se a comunidade escolar contribuir para a reciclagem de resíduos sólidos. É claro que os estudantes abraçam essa ideia e se põem a estudar economia circular, reciclagem e tratamento de resíduos para poder convencer toda a comunidade escolar a participar. Será que conseguirão? Será que o dinheiro economizado na conta de luz vai pagar a nova quadra?

Ser diferente de todos e sofrer perseguições por causa disso não é fácil! Essa é a realidade que muitos estudantes vivem nas escolas. Pela importância desse tema, vão poder discuti-lo em uma situação de game, em que irão criar personagens que estão passando por alguma forma de conflito social em relação à condição de ser diferente, seja no campo religioso, político, de identidade de gênero ou qualquer outro. Nesse caminho, aprendem sobre protagonismo social, e pluralidade e diversidades identitárias na atualidade em História.

Os problemas ambientais da Terra estão se complicando e a humanidade considera mudar de planeta. Os estudantes vão decidir para que planeta os humanos começarão a migrar e como irão resolver problemas de fornecimento de água e ar. Mas como vai se dar essa mudança radical de vida ao se mudar de planeta? O que se vai perder e ganhar? Os estudantes vão criar personagens que viverão essa vida humana fora da Terra e aprenderão um pouco mais sobre unidades de medida para medir distâncias muito grandes, para entender os deslocamentos interplanetários.

Um grupo de estudantes participa de uma excursão para visitar o Museu do Ipiranga no bicentenário da independência do Brasil. Ao chegarem lá, se separam do grupo da escola e entram em uma sala proibida, onde encontram um objeto mágico que abre um portal de viagem no tempo. Assim, são transportados para o ano de 1822 em forma de avatares e percebem que fazem parte de diferentes grupos políticos. Como irão lidar com os conflitos do período e garantir que o Brasil continue independente?

Um concurso é lançado e o tema é criar uma maquete de um parque eólico para mostrar o processo de geração de energia. O prêmio é uma viagem para o Refúgio Biológico Bela Vista, um local de preservação da biodiversidade e educação ambiental. Parte essencial é que os estudantes tragam ideias inovadoras para resolver o desafio proposto. As personagens utilizam materiais reciclados para a montagem do projeto. Será que vão conseguir unir com coerência os temas reciclagem e energia limpa? Como vão se sair ao colocar em prática as adaptações necessárias?

Estudantes recebem a missão de ajudar uma comunidade indígena a ter acesso à eletricidade. É importante se desenvolver respeitando tradições e cultura. Por isso, decide-se usar a energia solar, que é limpa e renovável. Tudo pode acabar em festa, com a promoção de um acampamento de férias e oficinas gastronômicas; ou complicações podem surgir ao longo da narrativa. Que desafios as personagens vão enfrentar? Como vão se sair diante deles?

Estudantes levantam os temas sobre os quais a comunidade gostaria de ser informada e estudam os meios para organizar as novas formas de comunicação. Em seguida, mapeiam os recursos de comunicação já existentes, como a rádio da Rocinha, e procuram articulá-los em rede mais abrangente e eficaz. Sugerem pontos de acesso a computadores com internet em diferentes localidades favoráveis aos moradores da Rocinha. Finalmente, estimulam o uso da internet para a comunicação com o mundo exterior, como resenhas de livros e a criação de fanfics.

Estudantes exercitam o direito de ser cidadãos no âmbito da escola. Supõe levantar, com os diferentes públicos da escola, os desafios e dificuldades que encontram cotidianamente, organizar os dados e sair em campo para buscar os tipos de ajuda que são da esfera dos cidadãos e organizações comunitárias. Finalmente, devem propor um plano de ações que solucionem esses desafios.

Estudantes questionam a mobilidade urbana, pensando em duas escalas: a ligação da Rocinha com o resto da cidade e as conexões entre seus próprios espaços. Localizam-se outras comunidades com esse tipo de problema e as soluções dadas. A partir disso, pensam em iniciativas que sejam independentes do poder público para ajudar a mitigar os efeitos desse desafio, com uso, de aplicativos como Moovit para ter acesso aos horários das linhas de ônibus e vans, e o Google Earth como forma de identificar a presença ou a falta de acessibilidade na própria Rocinha.

Para muitos jovens, não é nada fácil decidir o profissional que querem ser. Nessa Trilha, os estudantes criam personagens que procuram traçar um planejamento para descobrir o caminho da profissão que gostariam de seguir. Nessa busca, os estudantes terão a oportunidade, por meio de seus personagens, de conhecer as características do mercado de trabalho atual, com as profissões e oportunidades que oferece, a importância da tecnologia na escolha profissional e a necessidade de desenvolver soft skills.